Você já parou para pensar que andar é um ótimo exercício, apropriado para todas as idades? Mas qual deve ser o número ideal de passos por dia?
Antes de chegar a esse número, sabemos que ter um estilo de vida inativo ou sedentário é uma péssima escolha para a saúde. Quando uma pessoa é sedentária, ela não só queima menos calorias como tem mais chances de engordar.
Além disso, pode perder força e resistência muscular, ter ossos mais fracos, um sistema imunológico que não funciona tão bem e muito mais.
Assim, não é de se espantar que o sedentarismo esteja associado ao aumento no risco de osteoporose, obesidade, pressão alta, colesterol elevado, diabetes do tipo 2, alguns tipos de câncer, depressão e ansiedade.
Ou seja, quanto mais sedentária uma pessoa for, maiores serão os riscos sobre a sua própria saúde. Isso se torna um agravante para idosos, já que com o passar dos anos a saúde se fragiliza e pode surgir uma série de problemas.
A solução para minimizar esses riscos parece óbvia: deixar a inatividade e praticar mais exercícios. Entretanto, engana-se quem pensa que é necessário se tornar um atleta. Sair do sedentarismo e fazer mais atividades físicas moderadas já pode melhorar o cenário.
O que dizem as pesquisas?
De acordo com o pesquisador, mestre em fisiologia do exercício e PhD em epidemeologia Joowon Lee, praticar exercícios físicos de intensidade leve e diminuir o tempo sedentário pode ser uma alternativa mais prática entre as pessoas mais velhas.
Uma pesquisa conduzida em 1.262 mil participantes com uma média de idade de 69 anos, dos quais 54% eram do sexo feminino, identificou que aqueles que fizeram 30 minutos de atividade de baixa intensidade tiveram uma diminuição de 20% do risco de morrer de qualquer causa.
Entretanto, ficar sentado ou deitado no mesmo lugar ao longo de mais de 30 minutos por vez resultou em uma elevação de 32% no risco de falecimento em decorrência de qualquer causa.
Um segundo estudo apontou que mulheres idosas que tinham a rotina de dar entre 2,1 mil a 4,5 mil passos diariamente apresentaram uma propensão consideravelmente menor de ter um ataque cardíaco ou AVC.
O experimento contou com a participação de 6 mil mulheres. Cada participante usou um aparelho na cintura que monitorou as suas atividades em sete dias consecutivos ao longo de um período de aproximadamente sete anos.
A líder da pesquisa em questão, a professora e chefe de epidemeologia da Universidade da California nos Estados Unidos, Andrea LaCroix, afirmou que ao contrário do que as crenças populares podem indicar, existem poucas evidências que apontam que é necessário dar 10 mil passos diariamente para obter benefícios cardiovasculares a partir da caminhada.
“O nosso estudo mostrou que conseguir pouco mais de 4,5 mil passos por dia está fortemente associado à redução do risco de morrer de doença cardiovascular em mulheres mais velhas”, acrescentou a professora da Universidade da Califórnia.
Mesmo quando os resultados foram ajustados às condições preexistentes nas participantes, como obesidade e pressão alta, observou-se que os 4,5 mil passos diários estavam associados a uma diminuição de 10% no risco de morte, independente da rapidez pela qual as mulheres caminharam.
Importante para os idosos – mas não somente para eles
Em um comunicado emitido pela Associação Americana do Coração, o professor de medicina interna da Escola de Medicina William Beaumont da Universidade de Oakland nos Estados Unidos, Barry Franklin, explicou que encontrar maneiras de se movimentar mais por meio de atividades compatíveis com as suas capacidades e de modo prazeroso é extremamente importante para todas as pessoas.
O professor destacou que isso é especialmente importante para os indivíduos mais velhos, que podem apresentar fatores de risco para doenças cardiovasculares.
“Atividades físicas como uma caminhada vigorosa podem ajudar a controlar a pressão alta e o colesterol alto, a melhorar o controle da glicose, entre muitos benefícios”, acrescentou Franklin.
Andrea LaCroix ressaltou que dar mais passos diariamente, mesmo que apenas um pouco a mais, é algo que pode ser feito.
“A nossa pesquisa mostra que mulheres mais velhas reduzem o risco de doença no coração ao se movimentar mais na sua vida, incluindo atividades leves e dar mais passos. Ir de um lado para o outro em vez de sentar é bom para o seu coração”, explicou.
Fontes e Referências Adicionais:
Você acredita já atingir o número de passos diários que ajudam reduzir riscos de morte? Pretende aumentar e sair do sedentarismo? Comente abaixo!
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